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Dor no peito é o único sinal ou sintoma de enfarte?

12 Jun 2023 - 08:45
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Dor no peito é o único sinal ou sintoma de enfarte?

Quando se fala em enfarte agudo do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, a primeira imagem que surge na cabeça de muitos é alguém com as mãos agarradas ao peito a debater-se com a dor.

E se é verdade que a dor forte e intensa no peito é o sintoma mais frequente de enfarte, é falso que seja o único sinal ou sintoma de ataque cardíaco.

Quais os sinais e sintomas de um enfarte agudo do miocárdio?

Saber reconhecer os sinais e sintomas de um enfarte agudo do miocárdio e atuar assim que os identificamos pode salvar vidas. 

O primeiro sintoma – e também o mais frequente – é aquilo que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) descreve no seu site como uma “dor apertada no peito com uma sensação de esmagamento e que não acalma quando a vítima se põe em repouso”.

Tal como se explica num outro texto publicado no site dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos da América, “a maioria dos ataques cardíacos envolve desconforto no centro ou no lado esquerdo do peito que dura mais do que alguns minutos ou que desaparece e volta”.

Outros sinais e sintomas que, segundo o site do INEM, podem acompanhar esta dor são: “irradiação da dor para o braço, pescoço, mandíbula ou costas; dificuldade em respirar; pele pálida, acinzentada, pegajosa ou suada; desconforto abdominal, náuseas e vómitos”.

De acordo com a informação disponível no site do SNS 24, a estes sinais e sintomas podem também juntar-se “os suores e as tonturas”.

Regra geral, aponta-se no mesmo texto explicativo, “os sintomas duram mais de 20 minutos, mas também podem ser intermitentes” e “podem ocorrer de forma repentina ou gradualmente ao longo de vários minutos”.

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O que fazer perante os sinais e sintomas de enfarte?

Assim que há uma suspeita de enfarte agudo do miocárdio, é fundamental contactar de imediato o 112, o número europeu de emergência médica.

“A assistência médica é essencial, já que, quanto menos tempo passar, maior a possibilidade de recuperação”, alerta-se no site do SNS 24.

Além deste gesto, o INEM recomenda “colocar a vítima confortável”, ou seja, tranquilizá-la, sentá-la numa “posição confortável” e impedi-la de “fazer qualquer tipo de esforços”.

Enquanto fala com o Técnico de Emergência Pré-hospitalar (TEPH) do INEM ao telefone deve informá-lo sobre “quais os sinais e sintomas que a vítima apresenta”, explicar “o que se passa” e seguir “as instruções que lhe forem dadas”.

Até à chegada do INEM deve monitorizar a vítima, observando “a atividade respiratória e a pulsação enquanto aguarda pelas equipas de emergência”. E, caso haja alguma alteração, “deverá transmiti-la às equipas”.

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Quanto ao que não fazer, o INEM avisa que “não deve ir para o hospital por meios próprios”, já que “o hospital mais perto pode não ser o mais indicado” e lembra que “nunca espere que a dor passe por si”, pois “o tempo de atuação é fundamental.

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Cardiologia

12 Jun 2023 - 08:45

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